quarta-feira, 28 de março de 2012

Museu Exploratório de Ciências lança o 6º Grande Desafio


divulgação MC
O 6º Grande Desafio foi lançado pelo Museu Exploratório de Ciências da Unicamp. Vai abordar a temática de assoreamento e poluição das águas. Equipes de estudantes todo país terão até junho para apresentar soluções. As inscrições estão abertas e podem ser realizadas pelo site www.mc.unicamp.br.


Em meio às atividades da Conferência das Nações Unidas sobre Desenvolvimento Sustentável, a Rio+20, a equipe do Museu desafia os estudantes a projetar, construir e operar um equipamento capaz de auxiliar no desassoreamento e na despoluição de um lago. O Grande Desafio é uma excelente oportunidade para professores e estudantes aproximarem-se de assuntos da sala de aula de uma maneira pouco convencional, ampla e interdisciplinar.

O Desafio de 2012 traz duas novidades: o Mapa Colaborativo da Qualidade das Águas e o Vídeo Desafio. Confira!

SERVIÇO
Equipes: de 2 a 6 participantes do Ensino Fundamental (a partir do 6º ano), Médio e EJA.
Inscrições: no site www.mc.unicamp.br  até 10/6 (valores reduzidos até 20/5).
Grande Dia: 16 de junho na Unicamp.
Informações: Dúvidas

segunda-feira, 19 de março de 2012

"Arrumar o homem"

Autism Puzzle 
Dom Lucas Moreira Neves Jornal do Brasil, Jan. 1997 

Não boto a mão no fogo pela autenticidade da estória que estou para contar. Não posso, porém, duvidar da veracidade da pessoa de quem a escutei e, por isso, tenho-a como verdadeira. Salva-me, de qualquer modo, o provérbio italiano: "Se não é verdadeira... é muito graciosa!"
Estava, pois, aquele pai carioca, engenheiro de profissão, posto em sossego, admitido que, para um engenheiro, é sossego andar mergulhado em cálculos de estrutura. Ao lado, o filho, de 7 ou 8 anos, não cessava de atormentá-lo com perguntas de todo jaez, tentando conquistar um companheiro de lazer.
A idéia mais luminosa que ocorreu ao pai, depois de dez a quinze convites a ficar quieto e a deixá-lo trabalhar, foi a de pôr nas mãos do moleque um belo quebra-cabeça trazido da última viagem à Europa. "Vá brincando enquanto eu termino esta conta". sentencia entre dentes, prelibando pelo menos uma hora, hora e meia de trégua. O peralta não levará menos do que isso para armar o mapa do mundo com os cinco continentes, arquipélagos, mares e oceanos, comemora o pai-engenheiro.
Quem foi que disse hora e meia? Dez minutos depois, dez minutos cravados, e o menino já o puxava triunfante: "Pai, vem ver!" No chão, completinho, sem defeito, o mapa do mundo.
Como fez, como não fez? Em menos de uma hora era impossível. O próprio herói deu a chave da proeza: "Pai, vocë não percebeu que, atrás do mundo, o quebra-cabeça tinha um homem? Era mais fácil. E quando eu arrumei o homem, o mundo ficou arrumado!"
"Mas esse garoto é um sábio!", sobressaltei, ouvindo a palavra final. Nunca ouvi verdade tão cristalina: "Basta arrumar o homem (tão desarrumado quase sempre) e o mundo fica arrumado!"
Arrumar o homem é a tarefa das tarefas, se é que se quer arrumar o mundo.

segunda-feira, 12 de março de 2012

ANIMAIS SILVESTRES LIVRES: PESSOAS SAUDÁVEIS

 Animais silvestres livres: pessoas saudáveis. O projeto é
 executado pelo Núcleo de Educação Ambiental do
 IBAMA-PI.


O projeto que é coordenado pelos Médicos Veterinários Fabiano Pessoa e Sandovaldo Moura, busca promover a utilização da educação ambiental como ferramenta de combate ao tráfico de animais silvestres e prevenção de suas zoonoses através da integração entre o IBAMA-PI e o sistema educacional público e privado de ensino. Os educadores, durante os cursos, recebem o material elaborado pela equipe do IBAMA-PI (gibi Liberdade & saúde, cd cantando por liberdade, joguinhos, cartazes, vídeos e cd contendo as palestras e as musicas animadas em powerpoint). Assim, o projeto parte do pressuposto que essa informação chegará aos alunos e, por meio desses, aos seus familiares e amigos, os quais, conscientes dos malefícios do tráfico, não comprarão animais silvesstres ilegais. Consequentemente, não serão cúmplices nas crueldades praticadas durante a sua captura e transporte. Além disso, não se exporão às zoonoses silvestres, resultando em ganhos econômicos e ambientais.

O que é, o que é? (CD Cantando por Liberdade), Letra - Sandovaldo Moura, Música - Messias Messina, Intérprete - Nathália Galvão,Vídeo - Sandovaldo Moura. O vídeo abaixo integra o material do projeto Liberdade & Saúde




domingo, 11 de março de 2012

Como ficaria a marginal do rio Tietê se o verde retornasse?


Projeto de arquiteta da USP devolve aos rios as várzeas em suas margens


Ilustração de projeto ecológico na marginal do rio Tietê, em São Paulo
por Thiago MedagliaFonte: NATIONAL GEOGRAPHIC BRASIL
Pequim, Mumbai, Cidade do México, São Paulo. Nas metrópoles dos países em desenvolvimento, a urbanização roubou o espaço da paisagem natural. Áreas verdes e cursos d’água foram tomados pelo concreto.
É o caso da maior cidade brasileira, marcada pelo Tietê, um rio de extensas planícies aluviais, condição que potencializa enchentes ocasionadas pelas tempestades de verão. Impermeabilizada em trechos importantes de escoamento, como os fundos de vale, São Paulo fica a cada dia mais sujeita às cheias de seus rios e córregos.
A arquiteta Pérola Felipette Brocaneli, doutora em paisagem e ambiente pela Universidadede São Paulo, está entre os pesquisadores que apostam em uma solução arrojada: devolver aos rios as várzeas em suas margens. “Não se trata apenas de criar parques ou áreas verdes, mas transformar a lógica estrutural de São Paulo, que deixará de ser viária e passará a ser ecológica”, diz.
Na prática, isso significaria desapropriar os edifícios e afastar as vias pavimentadas que hoje ladeiam o rio Tietê e seus principais afluentes (Pinheiros, Tamanduateí) – um plano ainda utópico,sobretudo quando se nota que, em 2010, canteiros foram derrubados para dar lugar a três novas faixasde asfalto. “Sei que tais possibilidades incomodam. Mas o que deveria ser mais inquietante são aspéssimas condições ambientais e os reflexos disso na qualidade de vida dos paulistanos”, diz Pérola.

Projeto analisa dinâmica dos espaços públicos do Rio de Janeiro



Danielle Kiffer
 Fotos: Divulgação
    
   As praças, como espaços públicos, são lugares de interesses múltiplos:
         o mendigo quer descansar e os ambulantes, ao fundo, vender
  


“O que é um espaço público?” O que aparentemente é uma pergunta simples revela-se complicada devido à obviedade e à abrangência do que pode ser respondido. Para o geógrafo e Cientista do Nosso Estado, da FAPERJ, Paulo Cesar da Costa Gomes, do Instituto de Geociências da Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), é tema do projeto “Cenários urbanos: morfologia, comportamentos e significações dos espaços públicos”, com que vem estudando as dinâmicas sociais que acontecem nesses locais. “Espaços públicos não são somente praças, ruas, bancos, monumentos. Eles também são feitos, e constantemente reconstruídos, das apropriações que cada cidadão faz deles.”
Para Costa Gomes, o interesse da pesquisa é ver como os espaços qualificam as ações sociais, as atitudes e os comportamentos individuais. “As formas de ser de cada um de nós na rua têm uma associação fundamental com a maneira como o espaço está construído, ou seja, tudo o que se faz neste espaço é comunicado, é lido socialmente”, explica o pesquisador.
Para a realização do projeto, todos os lugares observados pelo geógrafo e seu grupo de pesquisadores foram filmados e analisados. “Depois de registrados em vídeo, averiguamos o comportamento das pessoas: como interagem umas com as outras, como atravessam as ruas, como se comportam no comércio”, conta Paulo Cesar, que complementa: “Como geógrafo, me preocupo fundamentalmente com a dimensão espacial. Temos interesse em ver as diferentes qualidades de cada espaço. Há, por exemplo, muitas praças nas cidades. Mas, por experiência própria, posso dizer que elas diferem uma das outras, têm dinâmicas diferentes. São espaços públicos, mas as situações vividas em cada uma delas são bastante diversas.”

segunda-feira, 5 de março de 2012

MANIFESTO DE REPÚDIO AS ATROCIDADES PRATICADAS CONTRA OS POVOS INDÍGENAS – MATO GROSSO E MATO GROSSO DO SUL, BRASIL

NOSSO BLOG COMPARTILHA O MANIFESTO DE REPÚDIO AS ATROCIDADES PRATICADAS CONTRA OS POVOS INDÍGENAS – MATO GROSSO E MATO GROSSO DO SUL, BRASIL. REPUDIAMOS ÀS INJUSTIÇAS SOCIAIS E AMBIENTAIS QUE INCIDEM SOBRE OS POVOS INDÍGENAS!
COMPARTILHE ESTA INFORMAÇÃO COM SEUS CONTATOS! 



“Meu avô morreu (filho de Laranjeira) morreu assim e meu pai também. Querem nos tirar daqui novamente. Querem matar mais? Se é para morrer atropelado, de suicídio, morremos resistindo - morremos dentro de nosso tekoha” (Faride, liderança Guarani Kaiowá de Laranjeira Nhanderu). 


O genocídio praticado contra os povos indígenas nos Estados de Mato Grosso (MT) e Mato Grosso do Sul (MS) prossegue em passos largos! As violências avolumam-se sistematicamente. Repudiamos a letargia dos governos estaduais e federal frente aos processos de identificação, demarcação e revisão de limites dos territórios tradicionais destes povos. Tais governos vêm cedendo, constantemente, as pressões promovidas pelo setor ruralista não efetivando os direitos constitucionais destes povos. 

Denunciamos o cenário estarrecedor vivido por três povos em destaque: os Guarani (MS), os Xavante - Terra Indígena Marãiwatsédé e os Tapirapé - Terra Indígena Urubu Branco (MT). 

“Tekoha”, palavra na língua do povo Guarani para referir-se a terra tradicional, não se pode traduzir para os conceitos da sociedade não indígena. Numa aproximação, poderíamos dizer lugar onde se convive, se mantém a relação com os demais e com os antepassados, onde a vida se multiplica na relação cosmológica que vai além do físico, do visível e do palpável. Contrapondo, violentamente, a esta forma de relação com a terra, os promotores do latifúndio e do agronegócio em Mato Grosso do Sul vem, progressivamente, expulsando, atacando em emboscadas e assassinando, principalmente, as lideranças Guarani Kaiowá, desde que este povo decidiu negar-se ao confinamento em micro-espaços, insuficientes para qualquer das dimensões que atribuímos ao tekoha. 

Em Mato Grosso, uma situação igualmente preocupante e escandalizadora é vivida na Terra Indígena Marãiwatsédé, de onde os Xavante foram literalmente expulsos em 1966. Após retornarem em agosto de 2004 para seu território, passando antes dez meses à beira da estrada e mesmo depois da unanime decisão favorável no Tribunal Regional Federal de Brasília, este povo ainda não tem integralmente seu território tradicional. Nesta indefinição, postergando a retirada dos invasores do território, o Estado cria o ambiente para as ameaças, para a destruição do pouco que resta da natureza do território e contribui para que os invasores permaneçam no local. O clima de tensão persiste, com risco de acirramento do conflito com os invasores a qualquer momento. Marãiwatsédé inscreve na circunstância da mais perversa barbárie da política mato-grossense, em que testemunhamos os descalabros das invasões de terra, desmatamento, fome, doenças, abandono e violência. 

Circunstâncias semelhantes são sofridas pela etnia Tapirapé da Terra Indígena Urubu Branco. O conflito ocorre em virtude da permanência de invasores na área norte do território indígena, que continuam a depredar impunemente a área. As ameaças são constantes contra as lideranças deste povo tendo, inclusive, ocorrido um atentado ao cacique. 

A saga destrutiva promovida, secularmente, nos territórios indígenas pelo Estado brasileiro, visto como “terra de ninguém”, é também praticada na morosidade do seu papel de executor da justiça, assim como, na distinção feita ao alocar prerrogativas a alguns invasores sobre o inalienável direito de viver dos povos indígenas. A dominação privada dos bens, para o chamado desenvolvimento, configura-se, na prática, como excludente e elitista, que sobrepõe interesses econômicos individuais aos interesses coletivos, destruindo a biodiversidade e impedindo o acesso a terra para viver e produzir e a manutenção de modos de vida singulares. 

Se este mesmo Estado é, em tese, a materialização da representação de seu povo, não atende, efetivamente, os anseios deste. Assim, para que o Estado contemple a maioria “marginalizada”, os signatários deste manifesto solicitam agilidade no processo de demarcação das terras guarani (MS), assim como, presteza em cumprir a lei nos casos conflitivos vividos pelos Xavante e Tapirapé (MT). 


Lutamos por um Estado de todos nós, 


que considere os Direitos Humanos e da Terra, 


e mantenha viva e digna a luta de Marçal! 



MARÇAL -TUPÃ GUARANI 
Luiz Augusto Passos 

Empresta o sangue que dança nas chamas
da liberdade que amanhece em ti!...

Marçal, Marçal, és profeta de um novo canto
De uma terra livre, sem quebrantos,
Que é compromisso dos que estão aqui!

Marçal, Marçal, tua morte só apressa o dia
Em que o alto preço desta covardia será
Cobrado pelos Guarani! 

Cuiabá, 21 de fevereiro de 2012. 

Fórum de Direitos Humanos e da Terra – Mato Grosso 
direitoshumanosmt@gmail.com 
http://direitoshumanosmt.blogspot.com/ 

PARA ASSINAR O MANIFESTO, FAVOR DEIXAR UMA NOTA NO BLOG [http://direitoshumanosmt.blogspot.com/2012/02/manifesto-de-repudio-as-atrocidades.html] OU ENVIAR UMA MENSAGEM PARA: direitoshumanosmt@gmail.com

IMPORTANTE - DEIXAR NOME COMPLETO E LOCAL ONDE VIVE, POR FAVOR. GRATIDÃO!

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Español
DATA LIMITE - 07/MARÇO/2012

ANJO EXTERMINADOR - EDUARDO GALEANO


As cidades latino-americanas não querem parecer-se com Amsterdam ou Florença, mas com Los Angeles, e estão conseguindo converter-se na horrorosa caricatura daquela vertigem
Por Eduardo Galeano
Em 1992 houve um plebiscito em Amsterdam. Os habitantes da cidade holandesa resolveram reduzir à metade o espaço, já muito limitado, que ocupam os automóveis. Três anos depois, proibiu-se o trânsito de carros privados em todo o centro da cidade italiana de Florença, proibição que se estenderá à cidade inteira à medida em que se multipliquem os bondes, as linhas de metrô, as vias para pedestres e os ônibus. Também as ciclovias: será possível atravessar toda a cidade sem riscos, por qualquer parte, pedalando em um meio de transporte que custa pouco, não gasta nada, não invade o espaço humano nem envenena o ar e que foi inventado, há cinco séculos, por um vizinho de Florença chamado Leonardo da Vinci.
Enquanto isso, um informe oficial confirmava que os automóveis ocupam um espaço bem maior que as pessoas, na cidade norte-americana de Los Angeles, mas ali ninguém pensou em cometer o sacrilégio de expulsar os invasores.
A quem pertencem as cidades?
Amsterdam e Florença são exceções à regra universal da usurpação. O mundo motorizou-se aceleradamente, à medida que iam crescendo as cidades e as distâncias, e os meios públicos de transporte recuaram diante do automóvel privado. O ex-presidente francês George Pompidou comemorava, dizendo que “é a cidade que deve adaptar-se aos automóveis, não o contrário”, mas suas palavras assumiram sentido trágico quando se revelou que haviam aumentado brutalmente as mortes por contaminação na cidade de Paris, na greve geral do finzinho de 1995: a paralisação do metrô havia multiplicado as viagens de automóvel e esgotado as máscaras anti-smog.

Cidades não conseguem atender às necessidades das crianças, alerta UNICEF

da UNICEF
O processo de urbanização exclui dos serviços essenciais centenas de milhões de crianças que vivem nas cidades, alerta o UNICEF no relatório Situação Mundial da Infância 2012: Crianças em um Mundo Urbano.


Segundo o relatório, em poucos anos, a maioria das crianças crescerá em cidades e não em zonas rurais. No mundo, o crescimento de cerca de 60% da população urbana está relacionado ao nascimento de crianças em cidades.
“Quando pensamos em pobreza, a imagem que vem à mente é a de uma criança em uma comunidade rural,” diz o Diretor Executivo do UNICEF, Anthony Lake. “No entanto, as crianças vivendo em favelas e periferias estão entre os grupos mais desfavorecidos e vulneráveis no mundo. São privadas do acesso aos serviços mais básicos e têm negado o seu direito de se desenvolver.”

quinta-feira, 1 de março de 2012

Código Florestal: cientistas alertam para os problemas que ainda permanecem no projeto

da SBPC
Nesta segunda-feira (27/2), a Sociedade Brasileira para o Progresso da Ciência (SBPC) e a Academia Brasileira de Ciência (ABC) entregaram ao relator da proposta do novo Código Florestal, o deputado Paulo Piau (PMDB-MG), um documento que aponta os pontos que ainda precisam e podem ser alterados pelos parlamentares antes de o projeto ser votado pela Câmara e ir a sanção ou veto presidencial.

No documento, as entidades científicas reconhecem os avanços da proposta apresentada pelo Senado, mas ressaltam que ainda permanecem problemas graves, que trarão prejuízos desastrosos ao meio ambiente e comprometerão a própria sustentabilidade da agricultura.

Europa cria restrição a veículo que polui

Carros, caminhões e motos só podem circular por áreas
centrais de várias cidades se tiverem selo que atesta 
baixas emissões de poluentes

RODRIGO BURGARELLI - O Estado de S.Paulo
Para enfrentar o desafio de diminuir os incômodos índices de poluição urbana, cidades europeias estão adotando zonas de restrição para veículos com alto teor de emissões de poluentes. Até hoje, 186 cidades na União Europeia já proibiram ou estão prestes a proibir que carros, caminhões e motos sem o selo de comprovação de baixas emissões trafeguem pelas áreas centrais das cidades. O motorista que infringir a regra - mesmo que seja apenas um turista - está sujeito a multas e a ter o veículo apreendido.
O país pioneiro nessas decisões foi a Alemanha. Em janeiro de 2008, após constatar que os limites de poluição do ar estabelecidos pela União Europeia em 2005 estavam constantemente sendo ultrapassados, Berlim, Hannover e Colônia criaram zonas proibidas para tráfego de veículos velhos (que normalmente emitem mais poluentes) e maiores (como SUVs, caminhonetes e caminhões). Cada uma dessas zonas foi separada em três níveis diferentes: vermelho, amarelo e verde - esse último é o mais exigente e permite apenas os veículos mais eficientes.

"Bélgica: empresas e Estado pagam cidadão para ir de bike ao trabalho"

Sistema de isenção fiscal adotado na Bélgica também 
está chegando agora à França
redação do Metro
Várias empresas belgas pagam 0,21 centavos de euro por quilômetro aos seus funcionários para que estes utilizem a bicicleta no percurso diário entre a casa e o trabalho.
O sistema é financiado de forma facultativa pelas empresas, que recebem isenções do Estado para isso. E agora o mesmo modelo será implementado na França, anunciou ontem (26) o ministro dos Transportes, Thierry Mariani. 


Segundo Mariani, esta proposta custará cerca de 20 milhões de euros ao Estado francês, considerando os 2 milhões de cidadãos que usam, regularmente, a bicicleta para irem trabalhar.