terça-feira, 28 de junho de 2011

Reportaje gráfico: Una maravilla que brilla en medio de la oscuridad

Todo el esplendor de nuestra ciudadela inca, iluminada por internas y estrellas. Trabo fotográfico de filigrana en vísperas de los 100 años de su descubrimiento
Domingo 12 de junio de 2011 - 08:30 am
Cúneo dejó abierto el obturador de su cámara y así registró la huella que dejaba la luz de las linternas de los guardaparques a su paso desde la ciudadela hasta la cumbre del Huayna Picchu. (Enrique Cúneo)
Reportaje gráfico: Enrique Cúneo
Texto: Fernando González-Olaechea. El Comercio
Cusco. El asunto es redescubrir. Para ver Machu Picchu de otra forma no solo basta variar el dónde, sino el cuándo. No muchos son los que han tenido la oportunidad de estar en la ciudadela inca más famosa del mundo cuando el sol ya se ocultó. Enrique Cúneo –fotógrafo de este Diario– es uno de esos pocos y, como no podía ser de otra forma, capturó a nuestra maravilla del mundo en sus imágenes. Pero la reformuló y, al hacerlo, lo que uno logra ver es otro Machu Picchu, uno más sugestivo y menos trillado.
“Siempre quise tomar fotos en Machu Picchu de noche y no se daba –cuenta Cúneo–, cuando por fin conseguí entrar se me ocurrió delinear ciertas partes con la linterna. Hice pruebas y me gustó. Entonces, traté de marcar las principales líneas, luego descubrí en cada toma que podía mejorar y abarcar más líneas”. Así, Enrique ha tramado una suerte de calco de la ciudadela. La técnica no es nueva, pero eso no merma en nada el resultado de este proyecto que, insiste el autor, aún está lejos de haber acabado.
Él sabe que esto no se habría podido cristalizar sin la ayuda tanto de las autoridades del Parque Arqueológico de Machu Picchu como de los guardianes, quienes lo asistieron pacientemente con las linternas durante varias noches. “Una coreografía de luciérnagas”, diría luego Enrique al recordar el trabajo que se hacía para cada toma.
Otra cosa que Enrique quiere dejar claro es que acá el trabajo es a la antigua. Sin mayores apoyos en programas de computación. Es adrede: le gusta pensar en esto como un tributo a Machu Picchu y como un trabajo artesanal.
La elocuencia habrá que dejársela a las fotos. Fernando Astete, jefe del parque arqueológico, guarda sus mejores elogios para Machu Picchu durante la noche. “Cuando hay luna llena es como una ciudad de mármol. Es algo realmente hermoso”, dice. Porque una cosa es Machu Picchu con toda esa gente colorida y afanada caminando, con todas sus cámaras y con todos los rumores de los guías y otra, muy distinta, cuando ya no queda un alma y las nubes se tiñen de ese dorado-rosado-lila mientras el sol se marcha. Y de pronto, la oscuridad. El imparable vaivén de idiomas, risas y explicaciones desaparece y queda, por fin, solamente el arrullo del río allá abajo, serpenteante, inagotable.
Roberto Ccahua, trabajador del parque desde hace 25 años, recuerda con un sentimiento que transita del respeto al temor sus noches en la ciudadela. Cuando pasaba por los templos de la parte central procuraba hacerlo con el mayor sigilo. A veces le parecía escuchar pasos. O recuerda que le parecía escuchar pasos, que es lo mismo. La sensación escapa a sus explicaciones. “Francamente no sé cómo explicarlo –dice Ccahua–, simplemente es otra cosa”.
a uno a su manera –Enrique con sus fotos, Fernando con sus adjetivos, Ccahua con sus silencios– intenta transmitir qué es Machu Picchu de noche. Cómo descifrar esa sustancia que han conocido y que no logran comprender del todo. Coinciden en que la experiencia es única. No hay ni un solo motivo para dudar de ellos.

segunda-feira, 27 de junho de 2011

NATUREZA - PINGUINS



Felipa Alves 










Estudo revela que os pinguins têm medo “do escuro”

Felipa Alves 

Um trabalho de investigação
 levado a cabo por cientistas 
americanos sugere que não 
é por falta de visibilidade 
para capturar as presas que
 os pinquins-imperador e de 
Adélie não caçam à noite,
 mas sim porque não 
conseguirem detectar a 
aproximação de predadores 
como as focas-leopardo e,
 provavelmente, as orcas.


A alteração do comportamento da espécie-presa em função do modo como actuam os seus predadores é um fenómeno comum, e num estudo recentemente publicado na revista Polar Biology, dois investigadores americanos sugerem é o que está na origem da actividade de alimentação exclusivamente diurna dos pinguins-imperador e de Adélie.
Com efeito, ao contrário do que se pensava, os autores do estudo defendem que não é uma falta de visão nocturna que dificulta a captura das presas o que impede as duas espécies de pinguim de caçar à noite, mas sim o medo associado à incapacidade de detectar a tempo a aproximação dos predadores.
Para chegar a esta conclusão os investigadores analisaram 22 mil episódios de caça de pinguim de Adélie que foram equipados com transmissores. Os resultados revelaram que a maioria dos animais caçam a 50-100m abaixo da superfície onde a luminosidade é baixa, sendo que alguns se deslocam a profundidades que podem atingir os 500m como acontece com os pinguins-imperador, onde reina o escuro.

 Os autores defendem então que o que faz os pinguins caçarem apenas durante apenas o dia, apesar de as suas presas serem mais vulneráveis à noite é o medo dos predadores.
Este medo, segundo os investigadores, seria a também razão pela qual os animais se mantêm fora da água à noite, ainda que isso implique maiores gastos energéticos para cobrir em terra a distância que os separa dos locais onde pernoitam, e ainda porque migram para regiões mais distantes e menos produtivas do ponto de vista alimentar, viagem que 20-30% dos juvenis nunca chegam a completar.

domingo, 26 de junho de 2011

ÁGUA - BEM ESCASSO

Desperdício de água – a facil (e cômoda) solução de aumentar o preço
agua2

DESPERDÍCIO DE ÁGUA – QUAL A SOLUÇÃO?

Recente notícia divulgada na mídia informava
 que a partir de agosto a conta de água ficará
 mais cara, decorrência de uma resolução
 da Agência Reguladora de Saneamento
 Básico e Infraestrutura Viária.


Um bom momento para retomar a discussão da necessidade do uso racional da água por parte da sociedade, apesar dos, cerca de, 90% serem consumidos pela Agricultura e Indústria..

Pesquisa foi realizada pelo Núcleo de Estudos em Percepção Ambiental – percepção ambiental da sociedade – envolvendo 1028 pessoas, 856 da Grande Vitória – Vitória, Vila Velha, Serra, Cariacica e Viana - e o restante do interior – Cachoeiro, Domingos Martins, Montanha e Aracruz –  
42,5% com ensino superior, idade entre 18 e 84 anos, ou seja, uma amostra bastante representativa da sociedade.

Da pesquisa observam-se alguns resultados interessantes (preocupantes?): participação em eventos ligados à temática ambiental (8,4%), acesso diário a jornais (24,5%), acesso a sites ambientais (12,0%), contato com ONGs ambientalistas (7,2%), ação efetiva da mídia na divulgação de informações ambientais (15,8%), conversam sobre assuntos ambientais no âmbito da família (24,1%), avaliação da ação do Poder Público na conscientização ambiental da sociedade (8,1%), entre outros.

A pesquisa destaca também aspectos ligados à percepção da sociedade frente ao uso racional da água – em diferentes segmentos sociais – e o perfil observado não difere muito dos aspectos preocupantes já explicitados.

Podemos inferir que a sociedade ainda está muito carente em relação ao nível mínimo de cidadania ambiental para, efetivamente, dar sua contribuição positiva para amenizar os diferentes aspectos ambientais, entre eles, posturas pró ativas voltadas ao uso racional da água.

Se levarmos em conta os fatores que influem no uso racional da água – as perdas nas redes de distribuição ao longo das cidades e a parcela pessoal de desperdício induzida a partir de cada usuário – pode-se deduzir que se estas perdas fossem contabilizadas na forma de “água disponível para abastecimento”, esta iniciativa poderia trazer algum benefício ao preço da água fornecida à sociedade.

Em relação às perdas nas redes de abastecimento já há iniciativas em andamento, porém nos parece que a conscientização da sociedade ainda está falha, ou melhor, poderia ser aprimorada.

Neste ponto se faz necessário uma ressalva; não queremos dizer que não estejam ocorrendo propostas de conscientização da sociedade frente à problemática do uso racional da água. Queremos dizer que elas ainda não chegaram a um nível exigido em termos da importância do assunto, bem como não há iniciativas consolidadas de avaliar se tais iniciativas estão efetivamente contribuindo para alterar positivamente o perfil d percepção ambiental da sociedade.

A linha do “quanto mais EA, melhor” foi uma característica – positiva a sua época – na EA oferecida no século XX; entretanto, em se tratando da EA a ser oferecida no século XXI, há que se atentar para um novo paradigma: “quanto mais EA, melhor, porém verificando-se a eficácia das iniciativas de EA oferecidas à sociedade”.

Fica a pergunta ao leitor: você se sente preparado no sentido de dar sua contribuição a este tipo de problema? E aos gestores das áreas da Educação e Meio Ambiente: que ações podem ser estruturadas, além das já oferecidas?

Roosevelt S. Fernandes
Membro do Conselho Estadual dos Recursos Hídricos

sexta-feira, 24 de junho de 2011

ALIMENTOS - G20 POUCO FAZ



G20 agrícola evita temas delicados para alimentos

Por Sarah McFarlane
BBC/Brasil
LONDRES (Reuters) - O acordo alcançado por ministros da Agricultura dos países do G20 pouco faz para combater a ameaça representada pela elevação dos preços dos alimentos, disse uma consultora independente da agência das Nações Unidas para Agricultura e Alimentação, a FAO.


Os ministros do G20 concordaram na quinta-feira em criar um banco de dados sobre fornecimento, estoque e demanda de alimentos, bem como aumentar as políticas coordenadas."Se isto é tudo que vem do G20 --um acordo para obter mais informação-- esse é um não acontecimento", disse a consultora Ann Berg, que também é uma ex-operadora e diretora da Bolsa de Chicago.

O plano de ação para ampliar a transparência no mercado de alimentos e a coordenação política refletem apenas algumas das ambiciosas propostas apresentadas pela França para o ano de sua presidência no G20, ficando aquém dos pedidos do governo francês de uma dura repressão aos especuladores.Pelo acordo, o Grupo dos 20 concordou em criar uma base de dados chamada de Amis (Sistema de Informação do Mercado Agrícola, na sigla em inglês), abrigado na FAO.

Pode ser difícil implementar o Amis por causa das preocupações da Índia e China sobre questões práticas no fornecimento de suas informações."O desafio para o Amis será o desequilíbrio nas capacidades de pesquisas sobre as colheitas e as prioridades divergentes dos países quanto à transparência", disse Berg.Berg observou que seria especialmente difícil estimar o suprimento e a demanda na China em razão da vasta escala do país e as rápidas mudanças nas necessidades alimentares."Não é fácil ir a campo e determinar as perspectivas para a colheita.

 Por causa de sua longa história, o Departamento de Agricultura dos Estados Unidos é o melhor na avaliação de colheitas", afirmou Berg.

REGULAMENTAÇÃO

A França não conseguiu obter o apoio dos ministros do G20 para a introdução de limites a posições no mercado agrícola de futuros, para coibir a especulação, e em vez disso recomendou aos ministros das Finanças que tomem decisões para regular melhor esses mercados.

"A decisão de estimular os ministros das Finanças a lidar com a regulamentação é algo como passar o bastão para outro grupo. Não sei se ministros das Finanças terão a habilidade, experiência e compreensão da essência do mercado de commodities para regulamentar as commodities no mercado de futuros", comentou a consultora.A França acredita que a especulação no mercado de commodities contribuiu para a abrupta elevação na inflação dos alimentos, mas a Grã-Bretanha ficou entre os países que não veem muito valor na regulamentação.

Reuters
O caso do esgoto de Blumenau
 
Ana Echevenguá

Esgoto é um problema nacional!! E parece que ninguém está preocupado em encontrar a solução; embora todos saibam que o dinheiro destinado ao tratamento de esgoto reflete - direta e positivamente – nas políticas públicas de saúde. Cada dólar investido nisso, gera uma economia de 5 dólares na área da saúde.
A universalização do acesso aos sistemas de tratamento de água e esgoto ainda é uma falácia no Brasil. Inexiste qualquer planejamento para o setor. Recentemente, o tema ingressou nas promessas de campanhas político-partidárias. A obrigação imposta pela Lei do Saneamento (11.445/2007) para que os municípios criassem seus planos de saneamento até 2010 foi prorrogada. Agora, a apresentação dos planos (e não a efetiva prestação de serviços) pode acontecer até o final de 2013.
A situação de Santa Catarina é vergonhosa. Só perde pro Piauí. Estamos em meados de 2011 e somente 12% da população urbana possuem saneamento adequado.
Por isso, cresce o número de cidades que romperam seus contratos com a CASAN – a empresa estatal que – por força politiqueira - detém os serviços de tratamento de água e de esgoto em SC.  Mas sua atuação é deplorável:
age de forma predatória e não é punida;
relegou o saneamento básico;
e não cuida dos mananciais de água.

O Instituto Eco&Ação soube que Blumenau rompeu seu contrato com a CASAN e foi até lá inteirar-se do assunto.
O que disse a Prefeitura   
A cidade da famosa ‘Oktoberfest’, até o ano passado, contava com apenas 2% de captação de esgoto. Com verba do FUNASA, chegou a 5%.
Em 2008, mudaram as regras para que a autarquia municipal – SAMAE - ficasse somente com a distribuição da água. Iniciativa boa para o bolso do usuário: os valores ficaram inferiores aos da tarifa CASAN.
Quanto ao problema do esgoto, contrataram uma consultoria de São Paulo para apurar os custos do tratamento desse. E comprovou o que já sabiam: o investimento era inviável para os cofres da Prefeitura.
O que fazer?
Promoveram um processo licitatório pra concessão de serviço de esgoto. Surgiram várias empresas interessadas; até uma de Portugal. Segundo Cassio de Quadros, Chefe de Gabinete do Prefeito, no Brasil há, atualmente, 10 empresas querendo este filão de mercado.
O vencedor foi o Consórcio Saneblu (formado pelas empresas Foz do Brasil S/A, Odebrecht Engenharia e Engeform). As obras iniciaram em julho de 2010, com previsão de 100% de esgoto tratado em 2017. Mas, no final de 2012, poderá chegar a 65% de tratamento.
E a comunidade?
Ainda não há 100% de satisfação. Brigas judiciais, manifestações públicas, reclamações de usuários... alguns acham que é impossível ‘rasgar’ a cidade para passar a tubulação.
A primeira batalha judicial para a conclusão das obras do esgoto foi vencida. O Tribunal de Justiça de SC decidiu que a lei municipal que tratou da privatização desse serviço é boa.
Não obstante, a Foz do Brasil ainda é ré em 03 ações judiciais que questionam o assunto.
Em audiência pública, realizada na Câmara Municipal, alguns vereadores, que votaram a favor da “privatização”,  admitiram seu erro e pretendem reverter o processo.
O PROCON de Blumenau alega que as reclamações contra a Foz do Brasil aumentaram muito. Em 2010, foram 66; de janeiro a março de 2011, 40. A maior parte refere-se a cobranças exageradas de tarifa de água. Contas que eram de R$50,00 passaram para R$1.000,00, por exemplo.
Parece que, hoje, a empresa envolveu-se também no sistema de tratamento da água no município, efetuando troca de hidrômetros, corte d’água e emissão de conta. Extraí do website*: “A Foz do Brasil realiza também o atendimento dos serviços de água e esgoto em Blumenau (...) Este serviço é feito em conjunto com o SAMAE, que alocou funcionários (...) para este fim”.
E que a Agência Reguladora (criada para fiscalizar os trabalhos da Foz) é uma instituição fantasma.
Ouvimos também a Foz do Brasil
Segundo o Diretor de Operações da Foz do Brasil – Francisco Jucá Soares – “Blumenau sai na frente dessa nova fase da Lei 11.445/2007. E será um cartão de visita de Santa Catarina. Terá redução significativa nas doenças de veiculação hídrica. Quem quiser, poderá pescar futuramente. Uma coisa é certa: os ribeirões de Blumenau serão salvos. É um processo de conscientização que já mostrou seus primeiros aspectos positivos”.
Consta no website* da empresa: “A Foz do Brasil é a empresa responsável pelos serviços de esgotamento sanitário do município de Blumenau até 2045. Nos três primeiros anos de concessão o município irá saltar de 6% para 60% no volume de esgoto coletado tratado”.
Os investimentos previstos são de 322 milhões de reais. 250 milhões serão aplicados nos primeiros 5 anos. O projeto contempla 4 estações de tratamento.
Quanto ao cumprimento dos prazos assumidos, ele se mostrou tranqüilo, devido à velocidade de decisão e a capacidade de fazer da Foz do Brasil: “O que a gente assume, a gente vai cumprir e, se possível, antecipar. Nosso planejamento envolve o planejamento do município. No nosso DNA, o objetivo é lucro. Mas como se obtém o resultado lucro? Através de uma boa prestação de serviço. A população é nossa verdadeira cliente, clientes de sempre... temos 35 anos de concessão”.
A participação do processo licitatório de Blumenau somente para tratamento de esgoto, “passou fundamentalmente por uma leitura de mercado.  Blumenau é a terceira cidade do estado, é formadora de opinião, é balão de ensaio... queríamos vencer a licitação mesmo que não trouxesse lucro nos primeiros momentos...”.
Jucá elogiou a iniciativa do Ministério Público Estadual em colocar em sua pauta o saneamento básico. E entende que a CASAN tem que ser regulada: “Ela não está acima da lei. Um dos aspectos a serem analisados é a modicidade... e a qualidade do serviço prestado. Mas, os antagonismos políticos atrapalham a solução. Ou seja, o bem político está acima do bem comum”.
Citou a concessão na cidade de Limeira-SP – onde a Foz atua - com um case positivo: “as pessoas constroem suas casas sem caixa d’água com a certeza de que a água não vai faltar”.
Com a palavra, o MPE
Conversamos também com o doutor Luciano Naschenweng, que assumiu, em agosto de 2010, a Promotoria Regional Ambiental da Bacia Hidrogrâfica do Rio Itajaí. O Ministério Público Estadual tem um programa institucional do saneamento básico no qual a “CASAN não ajudou em nada, não acreditou no nosso trabalho”.Por isso, ele arregaçou as mangas e concentrou suas ações no saneamento básico da região. Avocou o inquérito civil do saneamento para si e conversou com os 21 prefeitos da Bacia. Foi um trabalho de formiguinha no qual 20 assinaram TACs. Com exceção do de Blumenau. Por quê?
- o Município é réu em uma ação na Justiça Federal, que trata deste assunto;
- há um processo que pede a anulação do contrato assinado pelo SAMAE com a Foz do Brasil devido a supostas irregularidades apuradas pelo promotor de justiça Gustavo Diaz.
Na época, a principal preocupação de doutor Naschenweng era evitar que a Foz do Brasil começasse a cobrança do tratamento de esgoto antes de ser efetivada a prestação desse serviço.
Atualmente, ele está atuando em Florianópolis, na equipe da Procuradoria-Geral de Justiça.
Conclusão
Blumenau está tentando fazer a coisa certa. Afinal, o Município é responsável pela prestação dos serviços de água e esgoto. E pelos danos ambientais oriundos da falta destes. A responsabilidade é  objetiva e pode até implicar cadeia pro prefeito.

Coletar e tratar esgoto são serviços contratados, como outros quaisquer. Regiamente pagos pelo munícipe. Se aquele que assume este encargo não o cumpre, ta na hora de rescindir o contrato. E exigir que sejam contratadas empresas capacitadas para executar os serviços pelos quais pagamos. O tratamento de esgoto é um destes.

Embora Santa Catarina careça de uma proposta política de saneamento básico, não podemos continuar apostando na máxima: “ruim com a CASAN, pior sem ela”.
 * - http://www.fozdobrasil.com.br/web/blumenau/o-que-fazemos
Ana Echevenguá, advogada ambientalista, vice-presidente do Instituto Eco&Ação e da Academia Livre das Águas, e-mail: ana@ecoeacao.com.br, website: http://www.ecoeacao.com.br.