sexta-feira, 27 de abril de 2012

QUEM SE IMPORTA: COMO MUDAR O MUNDO




QUEM SE IMPORTA é um documentário longa metragem sobre empreendedores sociais no Brasil e ao redor do mundo. Pessoas brilhantes, que criaram, cada qual, uma organização inovadora capaz de não só mudar a sociedade ao seu redor, mas também causar impacto social suficiente para que estas idéias possam virar políticas públicas aplicadas em várias partes do mundo. Um filme que, através de cada um de seus personagens, vasculha o mundo atrás de pessoas magníficas que oferecem simples soluções para as mais graves questões que nos afetam profundamente.


O filme conta com grandes nomes internacionais do Empreendedorismo Social como Muhammad Yunus (Nobel Paz 2006), Bill Drayton, Mary Gordon, entre outros.

VETA DILMA!



Correio do Brasil
A resposta à votação na Câmara, realizada na noite passada, que aprovou o Código Florestal de acordo com o que exigiam os ruralistas, em flagrante desacordo com o sentimento público da maioria dos brasileiros, ganha força na campanha Veta Dilma!, que ganha cada vez mais espaços públicos seja nas manifestações previstas para este fim de semana, seja nas redes sociais. Ambientalistas e entidades de mobilização da sociedade civil apoiam a campanha contra a manobra de fazendeiros e empresários ligados ao agronegócio e, na última sexta-feira, comemorado como o Dia da Terra, foi também lançada o “Dia Nacional do Veta, Dilma!”.

O resultado da votação na Câmara “condena o Brasil ao atraso na gestão de suas riquezas naturais, ganha força a mobilização nacional contra o texto forjado por setores atrasados do agronegócio e da política”, afirma, em nota, a seção brasileira da organização não governamental (ONG) World Wildlife Foundation (WWF-Brasil). Na capital federal, um novo balão da WWF-Brasil tem ilustrado as manifestações.

quinta-feira, 26 de abril de 2012

Ipea apresenta estudo sobre resíduos sólidos



do IPEA
O Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (Ipea) divulgou nesta quarta-feira, 25, às 14h30, o Comunicado nº 145 – Plano Nacional de Resíduos Sólidos: diagnóstico dos resíduos urbanos, agrosilvopastoris e a questão dos catadores. O estudo foi apresentado por Jorge Hargrave Gonçalves da Silva, Igor Ferraz da Fonseca e Regina Helena Rosa Sambuichi, técnicos de Planejamento e Pesquisa do Instituto, e mediado pelo assessor técnico da Presidência do Ipea, André Calixtre, na sede do Instituto, em Brasília.
O estudo apresenta as linhas gerais que orientam o Plano Nacional de Resíduos Sólidos e os dados fundamentais do diagnóstico feito pelo Ipea a respeito dos resíduos sólidos urbanos e agrosilvopastoris e sobre os catadores de lixo e sua inclusão social.

    COMUNICADO DO IPEA
Depois de 20 anos de tramitação legislativa, o Brasil aprovou em agosto de 2010 a lei 12.305/2010, que institui a Política Nacional de Resíduos Sólidos (PNRS), que serve como instrumento para orientar as ações estratégicas na área ambiental,alcançando resultados significativos para o desenvolvimento ambientalmente sustentável e socialmente justo. Por isto, a elaboração do Plano Nacional de Resíduos Sólidos traçou diretrizes, estratégias e metas — objetivadas depois de uma ampla discussão com os atores da sociedade — para os próximos anos e décadas. 

Especialistas cobram cálculo do impacto ambiental da cúpula



FOLHA



Organizada para obter avanços em direção ao desenvolvimento sustentável, a Rio+20 traz em si uma amostra do desafio que os países têm pela frente.

Apesar das iniciativas para tornar a conferência da ONU mais sustentável, os impactos ambientais serão grandes --e o fato de o comitê organizador ainda não ter divulgado uma estimativa deles preocupa especialistas.

"Uma conferência como essa tem milhões de impactos, a começar pelas emissões [de gases-estufa], passando pela questão da mobilidade urbana, do uso de energia e da água", diz Marco Fujihara, diretor do Instituto Totum, que presta consultoria na área. "Isso já deveria estar quantificado."

Para Fujihara, a divulgação dessas informações mostraria aos governos que há um "vácuo" na adoção de ações rumo a uma economia de baixo carbono. Na avaliação dele, porém, não há interesse em fazer essa conta "porque vai ficar ruim para os governos, principalmente o brasileiro".

quarta-feira, 25 de abril de 2012

Criado órgão intergovernamental de serviços de ecossistemas e biodiversidade


da ONU
Após muitos anos de negociações internacionais, foi acordado no domingo (22/04) o desenho final da Plataforma Intergovernamental sobre Serviços de Ecossistemas e da Biodiversidade (IPBES, na sigla em inglês). A cidade alemã de Bonn, que já hospeda tratados como a Convenção do Programa das Nações Unidas para o Meio Ambiente (PNUMA) sobre Espécies Migratórias, ganhou o direito de sediar também o secretariado do novo órgão independente.
O IPBES pretende enfrentar a perda acelerada da biodiversidade mundial e a degradação dos ecossistemas, fazendo a ponte entre a ciência exata, imparcial e atualizada e os decisores políticos.

Estudo indica como diminuir autos de infração em unidades de conservação como o núcleo de Caraguatatuba


Residente dentro do PESM Núcleo Caraguatatuba 
Crédito: Arquivo PESM 
Apreensão realizada pela equipe de guarda-parques no PESM Núcleo Caraguatatuba 
Crédito: Arquivo PESM 
Área de represa de Paraibuna também integrante do PESM Núcleo Caraguatatuba 
Crédito: Arquivo PESM

ESALQ
O Parque Estadual da Serra do Mar (PESM), no litoral do Estado de São Paulo, sempre foi e vem sendo ocupado por pessoas. De acordo com o Plano de Manejo do Parque (2006), essas ocupações e demais atividades afetam, atualmente, algo em torno de 6% de sua área total. Muitas vezes, essa presença humana acarreta conflitos e sérias ameaças ao ecossistema. Esses impasses ocorrem, também, pela demora da justiça em definir as ações indenizatórias aos moradores que devem ser desapropriados.
Em pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (USP/ESALQ), sobre questões relacionadas à gestão da presença de populações humanas em Unidade de Conservação (UC), são apresentadas as restrições ao uso e acesso aos recursos naturais no interior do Núcleo Caraguatatuba do PESM. Além disso, o trabalho explora a necessidade de fortalecimento de políticas públicas para diminuir os conflitos de interesse, o número de infrações dentro dessas áreas protegidas e a necessidade de conservação do ecossistema.
"A população humana existente tanto no interior, quanto no entorno da UC e os órgãos gestores, não dialogam efetivamente, o que acarreta uma grande lacuna entre os dois. A comunidade acaba ficando refratária aos argumentos para a preservação da UC e, como muitos outros setores da sociedade, a interpretam como um impedimento ao desenvolvimento regional", diz a ecóloga Carolina dos Santos Daher, autora da pesquisa "Ocupações humanas no Parque Estadual da Serra do Mar: análise e espacialização dos autos de infração ambiental no Núcleo de Caraguatatuba".
O município de Caraguatatuba, por situações logísticas e funcionais, consolidou-se como principal entreposto de bens e serviços, cumprindo o papel de ligação entre o litoral e o planalto (região do Vale do Paraíba), situação favorável à atração de novos investimentos. Tais características socioeconômicas fazem com que o município apresente condicionantes e indutores demográficos bastante diferenciados em relação ao conjunto da região, indicando uma dinâmica populacional diferenciada que poderá se refletir em cenários demográficos futuros.

Lâmpada que dura 20 anos e custa US$ 60 chega às lojas nos EUA



BBC Brasil/Folha de São Paulo
Uma lâmpada que dura 20 anos e custa US$ 60 (cerca de R$ 110) começou a ser vendida nos Estados Unidos nesta semana.
O produto, fabricado pela multinacional Philips, substituiu os tradicionais filamentos por diodos emissores de luz (LED, em inglês).
A tecnologia LED aumenta a vida útil das lâmpadas, mas também encarece a mercadoria. Para tentar contornar o problema que pesa nos bolsos dos consumidores, a empresa está oferecendo descontos em algumas lojas. Com eles, a lâmpada especial pode custar até US$ 20 (cerca de R$ 35).
Os fabricantes argumentam que apesar do alto custo, o produto pode trazer economias no longo prazo, já que consome menos energia elétrica para funcionar.
EFICIÊNCIA ENERGÉTICA
O produto venceu a competição Bright Tomorrow ("Amanhã brilhante", em português), promovida pelo ministério de Energia do governo americano, voltado para busca de alternativas mais eficientes à lâmpada comum, de 60 watts, com menor consumo de energia.

terça-feira, 24 de abril de 2012

ECOVILA EM UBATUBA PRODUZ ENERGIA RENOVÁVEL

Nova resolução da Aneel permite que consumidor produza energia renovável e repasse a sobra para a rede distribuidora, pagando menos na conta de luz. Incentivo fiscal e isenção de impostos ficam de fora da medida.
Nos pés da Serra do Mar, em Ubatuba, os moradores de uma ecovila produzem sua própria energia desde a fundação do lugarejo, em 1999. Inicialmente, placas fotovoltaicas abasteciam as tomadas. Desde 2009, uma microturbina hidrelétrica garante eletricidade às famílias que moram no local e ao escritório do Ipema (Instituto de Permacultura e Ecovilas da Mata Atlântica).
Computadores, impressoras, datashow, máquinas de lavar roupa, liquidificadores, televisões, lâmpadas: tudo funciona com a energia produzida localmente, exemplifica o arquiteto Marcelo Braga, fundador do Ipema. A comunidade gera mais do que consome e tem uma sobra de energia durante a noite – quando quase tudo está desligado da tomada – e que é perdida. 
Mas uma mudança na lei brasileira começa a desenhar um novo cenário. O consumidor que produz energia de fontes renováveis em casa pode injetar o excesso na rede da distribuidora local. As novas diretrizes foram aprovadas pela Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) e valem desde a última quinta-feira (19/04).
As normas se aplicam a microgeradores (até 100 KW) e minigeradores (de 100KW a 1MW) que usam fontes renováveis – solar, eólica, hídrica ou de biomassa. Em vez de dinheiro, o produtor que injetar energia na rede da distribuidora ganha um crédito, que pode ser abatido na conta de energia dos meses seguintes, com prazo de até três anos.
A agência do governo vê vantagens na iniciativa: "Economia dos investimentos de transmissão, redução das perdas nas redes e melhoria da qualidade do serviço de energia elétrica", respondeu a Aneel, por email, à DW Brasil.
Na conta do consumidor
A política foi saudada por especialistas do setor. "A distribuidora vai diminuir a necessidade de investimento na rede de transmissão, já que uma parte da produção será do próprio consumidor", avaliou Nivalde J. de Castro, coordenador do grupo de estudos do setor de energia elétrica da UFRJ (Universidade Federal do Rio de Janeiro).

Tecnologia naval auxilia estudos sobre comportamento de animais marinhos


Pesquisadores da Unesp utilizam veículos subaquáticos operados por controle remoto para estudar movimentação e distribuição espacial de raias em água doce e salgada
Por Elton Alisson

Agência FAPESP 
Uma tecnologia utilizada na indústria naval –para exploração de petróleo em águas profundas, entre outras aplicações –irá auxiliar pesquisadores da Universidade Estadual Paulista (Unesp), no campus experimental de São Vicente, a conhecer melhor o comportamento de raias marinhas e de água doce.
Os cientistas estão testando em cativeiro e em breve começarão a utilizar Veículos Subaquáticos Operados por Controle Remoto (ROVs, na sigla em inglês), combinados com equipamentos de radiotelemetria e telemetria acústica, para estudar padrões de movimentação e distribuição de raias em rios do oeste paulista e no litoral norte do estado.
Resultado de um projeto apoiado pela FAPESP, o estudo utilizando ROVs e radiotelemetria especificamente para essa finalidade era inédito no Brasil.
“As tecnologias se complementam e possibilitarão trazer à tona informações sobre a ecologia espacial de algumas espécies de raias que ainda são desconhecidas, já que estudos dessa natureza ainda não foram realizados no estado de São Paulo, especialmente em função do custo elevado e da necessidade de formação específica”, disse Domingos Garrone Neto, pesquisador da Unesp, àAgência FAPESP.
O pesquisador iniciou um estudo sobre o comportamento de raias utilizando radiotelemetria – em que são inseridos no animal transmissores que emitem sinais de rádio – em 2011, no rio Paraná, na divisa com Mato Grosso do Sul.

quinta-feira, 19 de abril de 2012

A EQUAÇÃO DO CLIMA


Estudo avalia o impacto real de vegetações nativas e cultivadas das Américas sobre a temperatura global

REVISTA PESQUISA FAPESP/EVANILDO DA SILVEIRA | Edição 193 - Março de 2012

Quantificar o real efeito do desmatamento e das atividades agrícolas na temperatura média do planeta é o principal resultado de um trabalho realizado por pesquisadores do Brasil e dos Estados Unidos e publicado na edição de março da revista Nature Climate Change. O conhecimento mais acurado do impacto dos ecossistemas terrestres sobre o clima se tornou possível agora porque os pesquisadores incluíram nos cálculos dois fenômenos que costumavam ser deixados de lado: a evapotranspiração (perda de água por evaporação e transpiração das plantas) e a absorção de energia solar pela vegetação. Esses fenômenos de natureza biofísica influenciam a regulação do clima local e afetam o clima global, mas eram desconsiderados. Os trabalhos anteriores, usados para traçar políticas de proteção do ambiente, só incluíam os dados sobre absorção ou liberação de gases de efeito estufa, os chamados mecanismos biogeoquímicos, que têm efeitos globais.
No estudo da Nature Climate Change os pesquisadores conseguiram condensar os efeitos biofísicos e biogeoquímicos num único índice, mais abrangente, batizado declimate regulation values (CRV). “Esse índice contabiliza os estoques de carbono e sua troca líquida nos ecossistemas, a emissão de óxido nitroso e de metano e considera também os efeitos da evapotranspiração e da absorção de energia solar associados a cada tipo de vegetação”, explica Santiago Cuadra, pesquisador do Centro Federal de Educação Tecnológica Celso Suckow da Fonseca do Rio de Janeiro (Cefet/RJ), um dos autores do artigo.
Os resultados obtidos com o novo índice reforçam a importância da proteção às florestas tropicais e mostram que as matas boreais têm um efeito relativamente pequeno sobre a temperatura média do planeta. Indicam também que as culturas para a produção de bioenergia – como a da cana-de-açúcar, do milho e das gramíneasMiscanthus giganteus Panicum virgatum, usadas para gerar etanol – podem apresentar impacto positivo sobre o clima, quando consideradas a perda de água, que reduz a temperatura na área dessas plantações, e a absorção da energia do sol pelas plantas. “É importante ressaltar que, de modo geral, as matas nativas têm um papel de resfriamento próximo ao solo maior do que as culturas agrícolas e bioenergéticas”, explica o pesquisador Marcos Heil Costa, da Universidade Federal de Viçosa (UFV), outro autor do artigo. “A exceção mais notória são as coníferas canadenses, pois devido à grande quantidade de neve nessa região a presença das árvores tende a aquecer a região, ao invés de resfriar.”

O FUTURO QUE QUEREMOS - CAMPANHA RIO+20

What kind of future
do you want?

The Rio+20 sustainable development conference, to be held in Rio de Janeiro in June, is expected to be the largest event in the history of the United Nations.
It is an unprecedented opportunity to build the future we want.
O futuro que queremos
Neste vídeo, Emmanuel de Cuba, Gabriela do Reino Unido, Natalie do Vietnã eBen, de Gana compartilham suas visões do tipo de comunidades em que gostariam de morar daqui a vinte anos.

domingo, 15 de abril de 2012

CETESB divulga o novo Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares 2011

Novo inventário reflete os resultados da 

boa gestão ambiental no Estado de São Paulo


O Inventário Estadual de Resíduos Sólidos Domiciliares - 2011, que a CETESB disponibiliza a partir de hoje, 09/04, contém as informações sobre as condições ambientais e sanitárias dos locais de tratamento e disposição final de resíduos domiciliares relativas aos 645 municípios paulistas. 
O Inventário de 2011 mostra que o bom desempenho do Estado de São Paulo obtido nos últimos 3 anos praticamente se manteve. O número de municípios operando em condições adequadas em 2011 (422 municípios) corresponde a 65,4% do total de municípios do Estado e indica um percentual 15 vezes maior do que o observado em 1997, ano em que foi divulgado o primeiro relatório estadual.  
O panorama geral do Estado é apresentado no Mapa de Índice de Qualidade de Aterro de Resíduos (IQR) de 2011. A cor verde indica os municípios com disposição final adequada de lixo e a amarela, aqueles municípios em condições enquadradas como controladas. No mapa de 2011, as duas cores predominam e a verde se sobressai em relação à amarela por todo o Estado, englobando a maioria dos 645 municípios paulistas. 
Uma terceira e última cor, a vermelha, destaca os 23 municípios remanescentes, no interior do Estado, que não conseguiram se enquadrar e, até o final do ano passado, operavam em condições inadequadas. Estes municípios, no entanto, estão sujeitos a ações corretivas e muitos já possuem solução delineada para sua adequação. Ao longo de 2011, foram emitidas 497 advertências, 228 multas e nove aterros foram interditados. 

Estudo planeja conversão do café convencional para o orgânico

Metodologia utilizada permite otimizar o lucro e o custo da produção do café no processo de conversão por meio de modelos lineares em vários cenários
Nove cenários foram analisados para a conversão do café 
Crédito: Bárbara Burger (ESALQ/Acom)


NOTÍCIAS DO CAMPUS-ESALQ

A busca dos consumidores por uma alimentação mais saudável tem levado os produtores agrícolas de diversos países a utilizarem métodos alternativos de produção. Nesse caso, destaca-se o cultivo de alimentos orgânicos, cujo consumo já é tendência no Brasil e em outros países. Nessa modalidade de produção agrícola não se permite o uso de insumos sintéticos, admitindo-se, predominantemente, a utilização de técnicas que não prejudiquem o meio ambiente. Além disso, produtores que fazem uso do sistema convencional, que estiverem interessados em adotar a tecnologia orgânica de produção, deverão se credenciar junto ao Ministério da Agricultura por meio de uma certificadora de produtos orgânicos. A certificação, por auditoria ou participativa, deve seguir normas e procedimentos estabelecidos pela legislação brasileira de produtos orgânicos. Um dos métodos é o processo de conversão ou transição, pelo qual a atividade agrícola em manejo convencional migra para o manejo orgânico.
Pesquisa realizada na Escola Superior de Agricultura "Luiz de Queiroz" (USP/ESALQ), considera a conversão da cafeicultura convencional para o sistema orgânico de produção como alternativa para o cafeicultor gerar maior lucro, reduzir o impacto ambiental provocado pelo mau uso de agrotóxicos e adubos químicos, priorizar a saúde do produtor e ofertar ao consumidor um produto orgânico certificado, isento de agroquímicos.

sábado, 14 de abril de 2012

AJUDE A GARANTIR OS DIREITOS DAS COMUNIDADES QUILOMBOLAS NO BRASIL

do cese.org.br

Organizações parceiras,

Amigas e amigos,

Na próxima semana será votada uma ação que terá um enorme impacto na luta por direitos em nosso país. Precisamos da ajuda de todas e todos. Mobilizem-se, divulguem esta mensagem e, como organizações, assinem a petição abaixo.
Há 8 anos o partido Democratas (DEM) moveu uma ação contra as comunidades quilombolas, ao alegar que o Decreto Federal 4887/2003, assinado pelo ex-presidente Lula, que regulamentou o processo de titulação das terras dos remanescentes das comunidades de quilombos, era inconstitucional. Hoje, juntamente com a bancada ruralista, o partido pretende a qualquer custo aprovar a Ação Direta de Inconstitucionalidade – ADI 3239, que será votada no próximo dia 18 de abril no Superior Tribunal Federal.
Se for aprovada, será um enorme retrocesso para a luta das mais de 5 mil comunidades quilombolas no Brasil.
Precisamos reagir e mostrar ao governo federal e à presidenta Dilma Rousseff essa grande violação dos direitos adquiridos historicamente! Organizações e comunidades dos quatro cantos do país estão se mobilizando para fazer uma grande ação que reunirá mais de mil quilombolas de 14 estados e do Distrito Federal e contará ainda com a participação de povos indígenas na próxima semana em Brasília.