quarta-feira, 31 de agosto de 2011

Greenpeace protesta contra exploração de petróleo no Parque Nacional Marinho dos Abrolhos


Baleias foram 'sujas' com 'petróleo' (na verdade, água com tinta preta) (Foto: Sergio Moraes/Reuters)
Baleias foram 'sujas' com 'petróleo' (na verdade, água com tinta preta) (Foto: Sergio Moraes/Reuters

Agência Brasil
 Vestidos de baleias e com máscaras do empresário Eike Batista, ativistas do Greenpeace, ocuparam na manhã de hoje a sede do grupo EBX, do qual Eike é presidente, localizada na esquina das ruas do Passeio e Senador Dantas, no centro do Rio. Os manifestantes querem uma resposta da empresa com relação à suspensão da exploração de gás e petróleo nos arredores do Parque Nacional Marinho dos Abrolhos, no litoral da Bahia.

De acordo com a coordenadora da campanha Clima e Energia, do Greeanpeace, Leandra Gonçalves, a ideia da fantasia é mostrar que as dez empresas nacionais e estrangeiras envolvidas na exploração de petróleo estão ameaçando a população de cerca de 10 mil baleias jubartes que se reproduzem na região.”A montagem da atividade, da ação direta não violenta, foi fazer uma alusão a quem de fato pode estar causando algum dano, alguma ameaça para esses animais”.



Ainda segundo Leandra, foram enviadas cartas às dez empresas proprietárias de blocos na região no dia 26 de julho, mas as de Eike Batista e sua sócia, a petroleira Perenco, não deram resposta. ”No dia 5 de agosto, mais de 13 mil ativistas enviaram cartas as essas empresas exigindo apoio a essa moratória e devolução dos blocos de exploração nessa área e também não houve nenhuma resposta”.

Para o diretor de segurança corporativa da EBX, André Aldgeire, a empresa está aberta ao diálogo, desde que seja de forma pacífica e legal. “Nós sempre cedemos para diálogos, mas não na pressão. Na pressão é um negócio complicado”.

Edição: Rivadavia Severo