por onu.org.br |
Para Ministros e outras autoridades que participaram da Reunião Regional Preparatória para a América Latina e o Caribe da Conferência das Nações Unidas sobre o Desenvolvimento Sustentável (Rio+20), de 07 a 09 de setembro, em Santiago do Chile, “alguns dos obstáculos para alcançar o desenvolvimento sustentável são a brecha científica e tecnológica, a insuficiência do financiamento e a fragmentação da implementação”. Os delegados reconheceram avanços desde a Cúpula da Terra de 1992, mas também que há lacunas para alcançar os objetivos do desenvolvimento sustentável na região, preeminentemente nos pequenos Estados insulares do Caribe. Eles concluíram que é necessário mudar os padrões de consumo e melhorar a medição da riqueza para refletir adequadamente os pilares do desenvolvimento sustentável – economia, social e ambiente – “preservando os princípios fundamentais das responsabilidades comuns, mas diferenciadas e equitativas”. Indicaram, ainda, a necessidade de “erradicar a pobreza extrema, obter financiamentos novos, adicionais, estáveis e previsíveis para apoiar as atividades de implementação nos países em desenvolvimento, assim como o cumprimento dos compromisssos para a mitigação e adaptação à mudança climática e a criação de resiliência aos seus impactos, e maiores níveis de cooperação Sul-Sul e a troca de experiências exitosas”. O documento final também inclui “a implementação cabal dos direitos de acesso à informação, participação e justiça ambiental consagrados no Princípio 10 da Declaração do Rio sobre o Meio Ambiente e o Desenvolvimento”. Os delegados dos Estados da América Latina e do Caribe manifestaram igualmente sua firme determinação de prosseguir esforços em favor do desenvolvimento sustentável, com o propósito primordial de alcançar a equidade em nossas sociedades, tendo em conta as particularidades de cada um dos países da região. As autoridades reafirmaram o compromisso de contribuir para o êxito da Rio+20. |