Estudantes envolvidos no projeto (Foto: Divulgação)
Preocupada com a grande quantidade de comida gerada na escola e consequentemente com o desperdício, a professora Núbia Maria Souza desenvolveu, com o apoio do Governo do Estado do Amazonas via Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado do Amazonas (FAPEAM), por meio do Programa Ciência na Escola (PCE), o projeto ‘Reaproveitamento de resíduos sólidos orgânicos no ambiente escolar’ que tem por objetivo transformar restos de alimentos em adubos orgânicos ou enviá-los aos criadouros de animais.
Núbia Maria Souza, que é coordenadora do projeto na escola e ministra a disciplina de ciências biológicas, explicou que devido ao fato do colégio funcionar em tempo integral existia uma grande quantidade de alimentos desperdiçados e, pensando nisso, resolveu criar um projeto que contribuísse para educação dos alunos e que ao mesmo tempo preservasse o meio ambiente.
“Eu estudei bastante sobre esse assunto durante o tempo de faculdade, então decidi criar e implantar o projeto aqui na escola, pois eu via muita comida desperdiçada. Hoje, o projeto além de ensinar um pouco sobre educação ambiental aos alunos também ajuda alguns proprietários de sítio na criação de animais”, disse a professora.
Núbia Maria Souza, que é coordenadora do projeto na escola e ministra a disciplina de ciências biológicas, explicou que devido ao fato do colégio funcionar em tempo integral existia uma grande quantidade de alimentos desperdiçados e, pensando nisso, resolveu criar um projeto que contribuísse para educação dos alunos e que ao mesmo tempo preservasse o meio ambiente.
“Eu estudei bastante sobre esse assunto durante o tempo de faculdade, então decidi criar e implantar o projeto aqui na escola, pois eu via muita comida desperdiçada. Hoje, o projeto além de ensinar um pouco sobre educação ambiental aos alunos também ajuda alguns proprietários de sítio na criação de animais”, disse a professora.
Sobre o projeto
O projeto está sendo desenvolvido no Centro de Ensino de Tempo Integral João dos Santos Braga e conta com a participação de quatro alunos, que diariamente fazem a separação dos alimentos.
A professora explica que no refeitório ficam dois baldes um destinado à comida e outro a copos descartáveis, facilitando assim o trabalho na hora de separar os resíduos.
Os estudantes também ministram junto com a professora, palestras voltadas para educação ambiental, explicando para o restante dos alunos da escola a importância do projeto.
Para Maria Isabel, 12, aluna participante do projeto, o lixo é um problema sério. “O ser humano está gerando muito lixo e não sabe como cuidar dele. O lixo da escola estava sendo destinado ao aterro sanitário e causando um impacto ambiental. O projeto é importante pra gente porque aprendermos muito e podemos ensinar para outras pessoas”, afirmou.
Contribuindo para preservação do meio ambiente
Parte dos restos da comida produzida na escola é destinada para criadouros de animais. Casca de frutas, verduras e legumes são transformados em adubo orgânico por meio da compostagem, o que contribui para a preservação do meio ambiente, uma vez que antes os restos de alimentos eram destinados ao aterro sanitário.
Diariamente, dois proprietários de sítios vão até a escola com uma balança para fazer a retirada dos resíduos. O senhor Edney Brandão é um dos beneficiados pelo o projeto.
“Como o preço da ração está alto, toda alimentação da minha criação de porcos e patos, vem da escola, o que me ajuda muito”, afirmou.
De acordo com a professora, desde o início do projeto, em julho, já foram acumulados, aproximadamente, 4 mil quilos de resíduos.
Sobre o PCE
O Programa Ciência na Escola é destinado a apoiar, com recursos financeiros e bolsas, sob formas de cotas institucionais, estudantes dos ensinos Fundamental e Médio integrados no desenvolvimento de projetos de pesquisas de escolas públicas.
Redação: Esterffany Martins
Edição: Ulysses Varela - Agência FAPEAM