ESTE É O MOMENTO
Annie Leonard
Em blogs e grupos de discussão, nos lares e salas de aula em todo o país, hoje, as pessoas estão falando, debatendo, e sim, criticando o nosso novo curta.
Nós criamos o roteiro do Cap & Trade para promover um debate real sobre como resolver os enormes desafios que enfrentamos na questão do clima. Talvez até hoje não houve uma questão que mereceu tão ampla cobertura da mídia e um debate público tão intenso, como o aquecimento global.
Gostaríamos muito que as pessoas discutissem sobre o mercado de carbono e outras opções políticas, que ignoram, ao invés de silenciosamente ir junto com a multidão, mesmo quando a nossa coragem para colocar a solução sobre a mesa de discussões é insuficiente.
Estamos em um momento de definição agora. Definição em termos de sobrevivência planetária. Definição em termos de que tipo de governo democrático e participativo temos neste país.
Ao pesquisarmos para a história de Cap & Trade, ouvimos muitos amigos de longa data e de confiança dizer: "Eu sei cap and trade" não é suficiente, mas é o melhor que podemos obter neste ambiente de crise "ou não podemos obter algo mais forte dos empresários do que foi no passado."
Desculpe-me, mas quem é mais importante neste país? As pessoas ou as empresas de carvão? Você e nós ou a Goldman Sachs? Lembre-se, nas eleições cada pessoa, tem a força de um voto.
Todo o ecossistema planetário e as vidas de milhões de pessoas estão em jogo, e nós estamos aceitando a sabedoria convencional de que não podemos obter uma solução real desrespeitando os interesses das corporações.
Seria muito tarde porque o trem já saiu da estação?
Curiosamente, o E.U. Task Force 500 and Future divulgou os resultados de uma nova enquete em que os americanos apóiam um imposto sobre “cap and trade” em todas as idades e faixas de renda.
Dra. Elaine Kamarck, uma ex-conselheira política sênior de Al Gore e atual co-presidente do Clima Task Force explicou que:
"Esta pesquisa revela que apenas dois por cento dos eleitores tem uma visão muito positiva do cap and trade" - o sistema que está no cerne do projeto de lei do Senado.
Mas não é demasiado tarde para salvar a situação.
Com as Nações Unidas e o Senado atrasando decisões climáticas importantes, postergando os debates até o próximo ano. Formuladores de políticas agora têm tempo para fazer uma correção de curso no debate sobre as emissões de CO2.
Se não houver apoio público a uma lei forte para limitar as emissões de carbono e da criação de impostos, que coíbam as emissões será difícil, pois nossos líderes encarnam regimes fracos e mais arriscado que dependem do mercado para resolver o problema.
É comum dizer-se negócios são negócios, mas não é bem assim.
Não somos contra a busca do lucro pelas empresas. Ao contrário, estamos animados com as inovações ambientais e sociais de muitos negócios hoje, o que nos levam à convicção de que todas as empresas têm de ser parte da solução, como para a busca de uma economia sustentável e justa.
Mas vamos admitir, que algumas empresas, simplesmente não estejam afinadas com esse programa.
Não acreditamos, que houve um tempo mais exato para traçarmos esta linha, para que não digam que estamos comprometendo o nosso futuro e do planeta, para proteger os negócios como sempre fizemos, este é o momento.
Chega de aceitar “o melhor do pior. "
Quanto mais forte a demanda por soluções reais - soluções que permitam atingir a sustentabilidade ecológica - mais fácil será para aqueles que tem força e voz no processo político. Vamos continuar esta discussão, vinda das voz das pessoas mais afetadas pela mudança climática, convidar as empresas que levam a sério a sustentabilidade e incentivar os nossos dirigentes para que liderem os debates, para que possamos mais depressa atingir nossos objetivos.
Definitivamente, este é o momento.
Versão livre da Redação
O original em inglês você poderá ler em
http://www.colunadosardinha.wordpress.com/
O original em inglês você poderá ler em
http://www.colunadosardinha.wordpress.com/