Melissa Silva/MMA
Dois meses após fechar acordo de cooperação técnica com a Caixa Econômica Federal, o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) seleciona instituições para implementar o Plano de Desenvolvimento Territorial com Base Conservacionista no Mosaico Sertão Veredas-Peruaçú, que ocupa, em quase sua totalidade, o Cerrado Brasileiro. As organizações interessadas deverão enviar suas propostas até 18 de fevereiro e apresentá-las conforme o Programa de Elaboração de Projetos do FNMA - Façaprojeto, disponível na página www.mma.gov.br/fnma
As instituições selecionadas terão pouco mais R$ 1,1 milhão para promover ações de Extrativismo Vegetal Sustentável e R$ 1,5 milhão para iniciativas de Turismo Ecocultural. Os projetos selecionados terão prazo de dois anos para execução. O objetivo do financiamento é fortalecer as cadeias produtivas nessas áreas, desenvolvendo alternativas sustentáveis de geração de renda com base no manejo sustentável dos recursos naturais para as populações.
O Mosaico Sertão Veredas-Peruaçú abrange 15 mil km² de Cerrado, com quinze áreas legalmente protegidas, sendo seis de proteção integral, oito de uso sustentável e uma terra indígena. Está localizado na margem esquerda do rio São Francisco, incluindo dez municípios da parte norte e nordeste de Minas Gerais (Arinos, Bonito de Minas, Chapada Gaúcha, Cônego Marinho, Formoso, Itacarambi, Januária, Manga, São João das Missões e Urucuia) e parte do município de Cocos, no sudoeste da Bahia
Os beneficiários desses 11 municípios são de famílias de pequenos agricultores e extrativistas. São comunidades com perfil econômico de baixa renda familiar e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio de 0,67, sendo o mais baixo o de São João das Missões (0,595) e o mais alto de Januária (0,70). O Plano, além de gerar renda para as comunidades que habitam essas áreas, visa garantir a sustentabilidade ambiental do Cerrado, que depois da Mata Atlântica, é o ecossistema brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana nos últimos anos.
A destruição e a fragmentação de hábitats, por exemplo, constituem a maior ameaça à integridade desse bioma: 80% do Cerrado já foi modificado pelo homem, sendo que aproximadamente 40% conservam parcialmente suas características iniciais e outros 40% já as perderam totalmente. Além disso, 60% da área total vêm sendo destinada à pecuária, outros 6% aos grãos e apenas 19% correspondem a áreas nas quais encontra-se a vegetação original.
Com a implementação de atividades produtivas e de serviços previstas no Plano do Sertão Veredas-Peruaçú, espera-se alcançar resultados que visem à estruturação produtiva da área de abrangência do Mosaico com a implementação de um modelo econômico que valorize o saber local, garanta a sustentabilidade ambiental, a geração de renda e a manutenção dos ativos ambientais, promovendo assim o desenvolvimento sustentável efetivo na região.
As instituições interessadas podem encaminhar propostas para as duas chamadas (I - Extrativismo Vegetal Sustentável e; II - Turismo Ecocultural), podendo concorrer as duas simultaneamente, desde que encaminhem propostas separadas para cada uma. Confira os detalhes no Termo de Referência.
Dois meses após fechar acordo de cooperação técnica com a Caixa Econômica Federal, o Fundo Nacional do Meio Ambiente (FNMA) seleciona instituições para implementar o Plano de Desenvolvimento Territorial com Base Conservacionista no Mosaico Sertão Veredas-Peruaçú, que ocupa, em quase sua totalidade, o Cerrado Brasileiro. As organizações interessadas deverão enviar suas propostas até 18 de fevereiro e apresentá-las conforme o Programa de Elaboração de Projetos do FNMA - Façaprojeto, disponível na página www.mma.gov.br/fnma
As instituições selecionadas terão pouco mais R$ 1,1 milhão para promover ações de Extrativismo Vegetal Sustentável e R$ 1,5 milhão para iniciativas de Turismo Ecocultural. Os projetos selecionados terão prazo de dois anos para execução. O objetivo do financiamento é fortalecer as cadeias produtivas nessas áreas, desenvolvendo alternativas sustentáveis de geração de renda com base no manejo sustentável dos recursos naturais para as populações.
O Mosaico Sertão Veredas-Peruaçú abrange 15 mil km² de Cerrado, com quinze áreas legalmente protegidas, sendo seis de proteção integral, oito de uso sustentável e uma terra indígena. Está localizado na margem esquerda do rio São Francisco, incluindo dez municípios da parte norte e nordeste de Minas Gerais (Arinos, Bonito de Minas, Chapada Gaúcha, Cônego Marinho, Formoso, Itacarambi, Januária, Manga, São João das Missões e Urucuia) e parte do município de Cocos, no sudoeste da Bahia
Os beneficiários desses 11 municípios são de famílias de pequenos agricultores e extrativistas. São comunidades com perfil econômico de baixa renda familiar e Índice de Desenvolvimento Humano (IDH) médio de 0,67, sendo o mais baixo o de São João das Missões (0,595) e o mais alto de Januária (0,70). O Plano, além de gerar renda para as comunidades que habitam essas áreas, visa garantir a sustentabilidade ambiental do Cerrado, que depois da Mata Atlântica, é o ecossistema brasileiro que mais sofreu alterações com a ocupação humana nos últimos anos.
A destruição e a fragmentação de hábitats, por exemplo, constituem a maior ameaça à integridade desse bioma: 80% do Cerrado já foi modificado pelo homem, sendo que aproximadamente 40% conservam parcialmente suas características iniciais e outros 40% já as perderam totalmente. Além disso, 60% da área total vêm sendo destinada à pecuária, outros 6% aos grãos e apenas 19% correspondem a áreas nas quais encontra-se a vegetação original.
Com a implementação de atividades produtivas e de serviços previstas no Plano do Sertão Veredas-Peruaçú, espera-se alcançar resultados que visem à estruturação produtiva da área de abrangência do Mosaico com a implementação de um modelo econômico que valorize o saber local, garanta a sustentabilidade ambiental, a geração de renda e a manutenção dos ativos ambientais, promovendo assim o desenvolvimento sustentável efetivo na região.
As instituições interessadas podem encaminhar propostas para as duas chamadas (I - Extrativismo Vegetal Sustentável e; II - Turismo Ecocultural), podendo concorrer as duas simultaneamente, desde que encaminhem propostas separadas para cada uma. Confira os detalhes no Termo de Referência.
ASCOM