Localizado no Estreito de Sunda, na Indonésia, Kracatoa
é uma dos vulcões ativos mais vigiados do mundo e faz
parte dos 100 alvos mais importantes que são monitorados
automaticamente pelo satélite de sensoriamento remoto EO-1,
da Nasa.
Clique para ampliar
Em 27 de agosto de 1883, o vulcão produziu a maior
erupção já documentada, arremessando rochas e
cinzas a mais de 27 mil metros de altura. O som de
sua explosão foi tão intenso que pode ser ouvido
a mais de 5 mil quilômetros de distância e é
considerado o ruído mais elevado já produzido
na Terra. De acordo com especialistas, todo o
Planeta reverberou por mais de 9 dias seguidos.
Antes da grande explosão, havia na região três grandes
ilhas: Rakata, Denan e Perboewatan e sobe essa última
Kracatoa erguia-se a quase 2 mil metros de altitude.
Após a explosão, Denan e Perboewatan foram
reduzidas a pó, enquanto Rakata teve seu
flanco oriental praticamente desintegrado.
Entretanto, Kracatoa não cessou sua atividade
e diversas erupções continuaram a acontecer.
Um lago formou-se sobre a antiga cratera e
uma nova estrutura rochosa passou a se
desenvolver Essa formação é chamada de
Anak Kracatoa, ou Filho de Kracatoa e é
sobre ela que as atenções estão voltadas.
Diariamente, Anak Kracatoa expele cinzas
e material vulcânico, que o faz crescer ainda
mais. Atualmente, a montanha de material
piroclástico já tem 815 metros de altura e
cresce pelo menos 5 metros todos os anos.
A última erupção de Anak Kracatoa
ocorreu em 2009 e constantemente a
montanha é colocada sob risco 2 de
erupção. Saber se Kracatoa vai produzir
uma nova erupção igual a de 1883 é uma
tarefa árdua, o que torna o trabalho de
observação extremamente importante,
seja através de instrumentos inseridos
diretamente na montanha ou através
de imagens de satélites, que o orbitam
diariamente.
Ilustrações: No topo, vulcão Anak
Kracatoa visto pelo satélite de
sensoriamento remoto EO-1 da Nasa,
em 17 de novembro de 2010.
Acima, arte mostra a evolução da
ilha de Kracatoa, desde a explosão
em 1883 até os dias de hoje. Crédito:
NASA EO-1 team/Apolo11.com/Wikimedia Commons.
é uma dos vulcões ativos mais vigiados do mundo e faz
parte dos 100 alvos mais importantes que são monitorados
automaticamente pelo satélite de sensoriamento remoto EO-1,
da Nasa.
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Em 27 de agosto de 1883, o vulcão produziu a maior
erupção já documentada, arremessando rochas e
cinzas a mais de 27 mil metros de altura. O som de
sua explosão foi tão intenso que pode ser ouvido
a mais de 5 mil quilômetros de distância e é
considerado o ruído mais elevado já produzido
na Terra. De acordo com especialistas, todo o
Planeta reverberou por mais de 9 dias seguidos.
Antes da grande explosão, havia na região três grandes
ilhas: Rakata, Denan e Perboewatan e sobe essa última
Kracatoa erguia-se a quase 2 mil metros de altitude.
Após a explosão, Denan e Perboewatan foram
reduzidas a pó, enquanto Rakata teve seu
flanco oriental praticamente desintegrado.
Entretanto, Kracatoa não cessou sua atividade
e diversas erupções continuaram a acontecer.
Um lago formou-se sobre a antiga cratera e
uma nova estrutura rochosa passou a se
desenvolver Essa formação é chamada de
Anak Kracatoa, ou Filho de Kracatoa e é
sobre ela que as atenções estão voltadas.
Diariamente, Anak Kracatoa expele cinzas
e material vulcânico, que o faz crescer ainda
mais. Atualmente, a montanha de material
piroclástico já tem 815 metros de altura e
cresce pelo menos 5 metros todos os anos.
A última erupção de Anak Kracatoa
ocorreu em 2009 e constantemente a
montanha é colocada sob risco 2 de
erupção. Saber se Kracatoa vai produzir
uma nova erupção igual a de 1883 é uma
tarefa árdua, o que torna o trabalho de
observação extremamente importante,
seja através de instrumentos inseridos
diretamente na montanha ou através
de imagens de satélites, que o orbitam
diariamente.
Ilustrações: No topo, vulcão Anak
Kracatoa visto pelo satélite de
sensoriamento remoto EO-1 da Nasa,
em 17 de novembro de 2010.
Acima, arte mostra a evolução da
ilha de Kracatoa, desde a explosão
em 1883 até os dias de hoje. Crédito:
NASA EO-1 team/Apolo11.com/Wikimedia Commons.
Fonte: Apolo11 -
http://www.apolo11.com/vulcoes.php?posic=dat_20101125-090613.inc