sexta-feira, 8 de junho de 2012

Prefeitura do Recife investe na utilização de adubo sustentável



Matéria-prima para produzir o adubo sustentável provém de poda na cidadeFoto: Ivanildo Francisco
A Prefeitura do Recife tem adotado uma solução mais ecológica e econômica para garantir a adubação das áreas verdes da cidade. Trata-se da reutilização de matéria orgânica retirada das podas que são feitas pelo município. Os restos de poda ou “cavaco”, como são conhecidos popularmente, passam por um processamento monitorado por biólogos e agrônomos da Empresa de Manutenção e Limpeza Urbana (Emlurb) e é devolvido ao meio ambiente em forma de adubo. Só no período de janeiro a março, já foram utilizadas cerca de 290 toneladas do composto de resíduo de poda, que vem contribuindo para nutrição de plantas e fertilização do solo.
A matéria-prima para produzir o adubo sustentável provém das operações de poda na cidade, que, este ano, já aconteceu em cerca de 30 mil árvores. Após o procedimento de rotina, o material retirado é triturado por uma máquina no próprio local e é levado para uma estação de tratamento localizada no bairro do Curado, Zona Oeste da cidade. Lá, o composto é depositado e revirado periodicamente para controle de temperatura, ficando pronto para o uso. 

As cerca de 290 toneladas do composto produzidas entre janeiro e março foram utilizadas em grandes áreas verdes da cidade. Entre os locais beneficiados estão o Sítio Trindade, Jardim Botânico, Praça da Jaqueira, Praça do Derby e Escola Centro Mangue. O material ainda está sendo empregado para permitir o reflorestamento do Aterro da Muribeca. 

Segundo a gerente operacional de Sementeira e Tratamento Fitossanitário, Socorro Silvério, o uso do composto orgânico vem atendendo às necessidades, além de apresentar vantagens consideráveis. “Se não fosse reaproveitado esse material orgânico poderia ir para um aterro sanitário, o que produziria chorume, aquele líquido altamente poluente. Além disso, essa composição retém água com mais facilidade que o adubo químico, o que faz com que o órgão público precise aguar constantemente as plantas”, ressaltou a bióloga.
informações: Prefeitura do Recife