Participe da escolha do animal silvestre símbolo de São Paulo
Uma lista com 15 espécies selecionadas para eleição do animal silvestre símbolo da cidade de São Paulo foi elaborada por técnicos da Divisão de Fauna com a colaboração de professores e pesquisadores do Museu de Zoologia/USP, do Instituto de Biociências/USP, do Instituto Butantã e das ONGs Save-Brasil e Centro de Estudos.
Escolha o seu!
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Animal Símbolo |
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| Bentevi
(Pitangus sulphuratus)
Uma das aves mais populares da cidade, o Bentevi se adaptou muito bem ao desenvolvimento urbano de São Paulo. Seu afamado canto, muito conhecido, parece uma feliz saudação e pode ser ouvido até mesmo em pátios de prédios longe das áreas verdes da cidade. Seu comportamento de domínio territorial é flagrado quando o Bentevi persegue com valentia aves maiores do que ele. |
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| Bugio
(Alouatta guariba clamitans)
Estes macacos vivem em grupos e se distinguem dos demais pelo comportamento tranqüilo e por emitir um "ronco" peculiar, que pode ser ouvido a grandes distâncias. Está entre os maiores primatas neotropicais, sendo animais característicos da Mata Atlântica. Podem ser facilmente observados no Parque Estadual da Cantareira e na região sul do município. |
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| Pica-pau-de-banda-branca
(Dyocopus lineatus)
Comum nos parques da cidade de São Paulo, geralmente é avistado em busca de alimento, quando bate insistentemente seu forte bico contra os troncos e galhos das árvores à procura de insetos. Seu porte ereto, agarrado aos caules verticais e sua plumagem tricolor com as cores de São Paulo, chama a atenção das pessoas. |
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| Beija-flor-tesourão
(Eupetomena macroura)
O mais comum entre os beija-flores encontrados na cidade de São Paulo, o tesourão pode ser visto em vários bairros, visitando jardins, quintais, varandas e apartamentos em busca de morada e alimento. Apesar da aparência delicada de beija-flor, esta pequena ave é muito corajosa, atacando aves bem maiores que possam invadir o seu território. Sua habilidade de vôo chama muito a atenção, bate as asas com grande velocidade, ritmo digno de um morador da cidade de São Paulo. |
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| Rã-de-vidro
(Hyalinobatrachium uranoscopum)
De coloração verde, que lhe confere camuflagem em meio a vegetação, possui o ventre transparente, sendo por este motivo chamada rã-de-vidro. Muito delicada e dependente das matas úmidas para sua reprodução e sobrevivência, freqüenta as matas da região sul da cidade de São Paulo. |
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| Periquito-rico
(Brotogeris tirica)
Uma das aves mais populares de São Paulo, este periquito é visto com frequencia em bandos, atravessando os céus da cidade, quando fazem grande algazarra. É atraído por árvores frutíferas, além de ipês, paineiras e outras. Quando ameaçado fica imóvel tentando se esconder entre a folhagem. Seu comportamento é muito similar ao da cidade de São Paulo, ou seja, acorda cedo, fazendo muito barulho logo nas primeiras horas da manhã. |
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| Saruê
(Didelphis aurita)
Um dos animais mais comuns na cidade, pertence a um dos grupos de mamíferos mais antigos da Terra. As fêmeas carregam sua prole dentro de uma bolsa no seu ventre, assim como seus parentes cangurus. Esta espécie possui alimentação variada e pode ser vista em áreas verdes e urbanizadas da cidade. Têm grande poder de adaptação, adequando seus hábitos ao crescimento urbanístico da cidade. |
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| Suçuarana
(Puma concolor capricorniensis)
Também conhecida como onça-parda, este é o maior felino registrado atualmente na cidade de São Paulo e o segundo maior do Brasil. É encontrado nos extremos sul e norte da cidade, podendo ser avistada quando se aproxima de chácaras e sítios em busca de alimento. Este animal está no topo da cadeia alimentar das espécies que habitam a nossa região metropolitana. |
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| Caracará
(Caracará plancus)
De porte avantajado e muito chamativo, o carcará é uma ave que está se tornando cada vez mais comum na cidade. Adaptando-se às constantes mudanças da capital paulista, este rapinante pode ser observado em áreas verdes da cidade ou no alto dos prédios. |
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| Sabiá-laranjeira
(Turdus rufiventris)
Um dos pássaros mais comuns da cidade de São Paulo e conhecido dos paulistanos, esta ave é comumente encontrada em jardins, praças, parques. Seu canto pode ser apreciado em vários bairros da cidade, principalmente nas manhãs e tardes primaveris. Constrói o ninho em locais acessíveis e próximos às habitações humanas, garantindo assim maior convívio. |
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| Caxinguelê
(Sciurus ingrami)
Este simpático esquilo impressiona pela agilidade nos deslocamentos entre as árvores. Vive solitariamente e pode ser facilmente observado em fragmentos de florestas da cidade de São Paulo. Possui uma aguçada audição e sua vivacidade chama a atenção das pessoas. |
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| João-de-barro
(Furnarius rufus)
Esta ave popular pode ser considerada também um símbolo do trabalho pela maneira laboriosa como constroem seus ninhos de barro, em forma de forno sobre postes e mourões, surgindo inclusive alguns ?condomínios? com vários ninhos, algo semelhante aos prédios de apartamento de São Paulo. Sua presença é também percebida pela sua voz estridente emitida em duetos. |
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| Papa-vento
(Enyalius inheringii)
O Papa-vento é um lagarto com aproximadamente 25 cm de comprimento que habita a Mata Atlântica. Já foi observado em vários parques da cidade de São Paulo. Sua alimentação é baseada em artrópodes que costuma caçar entre as folhas secas e restos de matéria orgânica encontrados sobre o solo das matas. O Papa-vento, apesar de ficar imóvel e ter aparência de réptil vagaroso, costuma fazer deslocamentos curtos e rápidos, ao ritmo da metrópole paulistana. |
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| Tico-tico
(Zonotrichis capensis)
O Tico-tico é comumente observado em locais onde existem grandes áreas ajardinadas. Seu característico canto de demarcação do território, ou seu hábito de buscar alimento em jardins próximos a residências, o tornam um dos pássaros mais populares da cidade de São Paulo. O Tico-tico não é capaz de fazer distinção entre seus filhotes e os do chopim (Molothrus banariensis) que cria com zelo e dedicação. |
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| Perereca-flautinha
(Aplasodiscus albosignatus)
Vive nas serras do Mar e da Mantiqueira, recebe este nome pela sua vocalização que se assemelha a uma nota de flauta no interior da mata. A Perereca-flautinha possui um complexo sistema de corte e acasalamento que envolve sinalizações e toques. Seus ovos são depositados em tocas no solo, próximos a riachos. Na época das chuvas, o volume das águas aumenta e as tocas são inundadas, liberando os girinos para os córregos. |
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