quinta-feira, 23 de setembro de 2010

LICENCIAMENTOS AMBIENTAIS

Novas diretrizes para estudos da fauna em licenciamentos ambientais


Amostragens de fauna são realizadas antes e depois da realização de obras potencialmente poluidoras, como a instalação de hidrelétricas. Foto: Greenpeace

do MUSA
 
Na palestra do Musa do dia 23/9, Gonçalo Ferraz, biólogo do Instituto de Pesquisas Tropicais Smithsonian, propõe formas de melhorar a qualidade das amostragens de fauna que apoiam o processo de obtenção de licenças ambientais.

A amostragem de fauna é um aspecto importante da contribuição científica para obtenção da licença ambiental – documento que autoriza a instalação, ampliação e operação de empreendimentos potencialmente poluidores, como hidroelétricas, estradas e portos.

“É através dela que são antecipados e medidos os impactos da obra sobre os processos biológicos da região onde o empreendimento se instala”, diz Gonçalo Ferraz.

O pesquisador defende a adoção de algumas diretrizes para melhorar o processo de amostragem e, consequentemente, sua contribuição, e adianta que durante a palestra, além de apresentar tais diretrizes, irá propor formas práticas de implementá-las no contexto da legislação ambiental brasileira. “Deveríamos sempre responder a três perguntas: por que amostrar, o que amostrar e como amostrar”, diz.

Graduado em biologia pela Universidade de Lisboa e doutorado em Ecologia e Biologia Evolutiva pela Columbia University, Ferraz atualmente é bolsista de pós-doutorado no Instituto de Pesquisas Tropicais Smithsonian (STRI) e desenvolve suas atividades no Projeto Dinâmica Biológica de Fragmentos Florestais em convênio entre Instituto Nacional de Pesquisas da Amazônia (Inpa) e o Smithsonian.

Palestra: Amostragem de fauna em licenciamento ambiental
Palestrante: Gonçalo Ferraz / Inpa, Instituto de Pesquisas Tropicais Smithsonian (STRI)
Data: 23 de setembro
Horário: 17h
Local: Avenida Constelação 16, Conjunto Morada do Sol, Aleixo